16.3.07

Bush: O Senhor da Guerra


(*) Wessery Zago

Agência WZ Notícias/Belo Horizonte – Minas Gerais

Existem incontáveis maneiras de se falar sobre as guerras dos Estados Unidos. No entanto, praticamente, todas passam pelo nome: Bush.

“Bush, Fascista. Você é um terrorista. Você é um assassino”. Essa frase não é minha. Foi dita em Mar Del Prata, na Argentina e ecoou aqui, no Brasil.

Os “por quês” todos sabemos. Alguns fecham os olhos ou tapam o sol com a peneira mas, eu!? Eu vou falar. E o que tenho a dizer pode, na verdade, despertar a “ira” dos poderosos ou fazer com que quem leia essa cronica, venha a pensar que eu pedir a noção do perigo. Talvez ,até tenha perdido.

Como jornalista sei que o presidente americano, fornece elementos analíticos para que se compreenda a essência da política externa da Casa Branca.

Quem não se lembra do “famoso” episódio acontecido no 11 de Setembro? Bush assumiu pose de vítima, engabelou a opinião pública, “seduziu” a comunidade internacional e proclamou guerra infinita ao terrorismo. Desde o início, Bush decidira pela guerra contra o chamado “eixo do mal”.

Obsessivamente, Bush reformulou conceitos em conflitos internacionais criando, “maquiadamente”, uma guerra preventiva. Arrasou o Afeganistão em 2001 e passou 2002 e início de 2003 preparando a aniquilação dos Iraquianos. Tudo isso, levado muito a sério pela maioria das nações do mundo. Bush tinha um só pensamento em mente: Guerra, Guerra e Guerra. Mentiu para buscar o apoio do povo americano e mundial, dizendo que a humanidade estava ameaçada pelas armas de destruição em massa em mãos de um rematado exército do mal.

Sejamos honestos, Saddam nunca ofereceu perigo ao mundo. Mais de uma década após a Guerra do Golfo já se passaram e, não vimos o Iraque oferecer preocupação, pelo menos na proporção que diz o “Senhor da Guerra”.

Ao contrário, no Afeganistão, o perigo foi iminente mas, a questão foi muito mal conduzida. A Coreia do Norte retomou seus experimentos atómicos e não há informações sobre invasão.

Sobre o olhar complacente dos Estados Unidos da América, israelenses e palestinos continuam a incentivar o ódio e fazendo, ainda, mais vítimas. Dois pesos e duas medidas?

Declarado publicamente “O Senhor da Guerra”, Bush, tem uma estratégia e um programa que vê, analiticamente, a guerra como o único meio pelo qual se pode exercer o hegemonismo norte-americano. Mas, como foi possível e, ainda o é, uma pessoa que deve uma juventude atormentada pelo alcoolismo, com um percurso académico tão medíocre e sem nenhuma qualidade intelectual estar no comando da nação mais poderosa do mundo?

Com uma nova guerra em mente, Bush, vê o Irã como seu novo alvo de guerras infinitas. A estratégia, o programa e a declaração de guerra de Bush desafiam a humanidade que deve resistir e se preparar para os embates de baixa e alta intensidade que a agressividade e a crise do imperialismo que, objectivamente, está na ordem do dia.

A imagina de Bush, hoje, é para a humanidade, algo que eu chamaria de PESADELO.

(*)
Wessery Zago é jornalista, escritor e teatrólogo

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